domingo, 26 de setembro de 2010

Miguel Moraes visita estaleiros e Eletronuclear

A vitória da candidata à presidência da República, Dilma Roussef, ainda no primeiro turno foi um dos principais temas do discurso do vereador Miguel Moraes, quarta-feira, 15 de setembro, na tribuna da Câmara de São Gonçalo. A visita a região de Angra dos Reis e Paraty, também foi abordada.
Miguel relatou o discurso que fez aos trabalhadores na Eletronuclear, falou das decisões do governo de Luís Inácio Lula da Silva, na política externa entre as quais de não enviar soldados brasileiros na invasão do Iraque, para a derrubada de Saddam Hussein. O vice-presidente da Câmara comentou ainda a abertura do comércio brasileiro a Ásia, África e leste europeu.
Ao falar da usina nuclear de Angra, Miguel disse que “existe uma ambição desgraçada dos americanos sobre o Urânio existente neste país.” Ele comentou a visita ao estaleiro Verolme, que tem mais de oito mil trabalhadores, onde contou a história da construção naval e dos interesses internacionais do governo Fernando Henrique Cardoso, que “tinha o compromisso junto com os países estrangeiros de acabar com a marinha mercante brasileira, que acabou. Hoje, a gente passa ali na Ponte Rio - Niterói vê aqueles containers carregando produtos brasileiros para navios estrangeiros porque não temos navios ali de bandeira brasileira”, ressaltou
O vereador afirmou que o atual governo retomou a indústria naval brasileira, com a produção de navios no Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina dando uma demonstração que o desenvolvimento econômico está diretamente ligado à produção. Segundo Miguel, “aquela política de especulação do capital, aquela política de que quando se tinha não o dinheiro, se ia para o mercado de capitais para ganhar mais sem gerar empregos acabou no Brasil. Quem quer ganhar dinheiro tem que investir na produção.”
Ao responder a um vereador, Miguel disse que os antigos adversários de Luís Inácio Lula da Silva, que hoje batem palma para ele, não tem como sobreviver porque eram os grandes especuladores e que ganhavam dinheiro através da ciranda financeira. Lembrou que apesar dessas pessoas estarem coladas no governo federal, não tem as mordomias que tinham quando estavam ao lado de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso. No entender do vice-presidente da Câmara, elas “são ratos de governos, que querem manter-se no poder, querem continuar a ter poder, mas hoje o poder deles é bem limitado”.
Finalizou o discurso, falando da aliança do PT com Sérgio Cabral, a possível reeleição do governador, a vitória de Lindberg Farias ao Senado.

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